Antes de assumir o ficante no Dia dos Namorados, leia isso aqui.
Esse pode ser só mais um surto emocional com data marcada.
Dia dos Namorados tá chegando, e se eu ver mais um post me ensinando “como esquentar a relação” ou “surpreender o crush”, eu juro que vou gritar.
Eu acho uma palhaçada uma data totalmente comercial — criada pelo pai do Doria, inclusive — ter um peso tão grande pra gente. Parece que o mundo todo resolve entrar em modo comercial automático. Produto, jantar, buquê, rótulo. Como se o amor fosse um combo especial no cardápio do capitalismo.
E o pior: a gente compra a ideia.
Me responde uma coisa: você também sente que, nessas datas, as pessoas parecem mais carentes? Um desespero pra serem assumidas?
Às vezes você nem tava pensando sobre isso… mas aí vem a primeira semana de junho, e a cada três stories, um é de Dia dos Namorados. E de repente, você começa a se perguntar se nunca vai encontrar alguém.
Eu não sei o que acontece (na real, sei sim) com as pessoas perto dessas datas comerciais. Especialmente o 12 de junho. Surge uma carência do além, um tesão descomunal, uma vontade que nem você sabia que tinha de virar conchinha oficializada. A real é que o dia 12 carrega um romantismo forçado que mascara um buraco emocional.
Mas será que isso é desejo real? Ou é só o medo de estar sozinha quando o feed estiver lotado de casais?
Vejo muitos casais “se assumindo” nessa data e só consigo pensar: qual a diferença disso pra uma tatuagem feita bêbada no calor do momento?
Pode até gostar depois, com a cabeça fria. Mas tem grandes chances de se arrepender um mês depois.
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